quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, Miguel Oliveira da Silva, participava numa conferência sobre o acesso aos medicamentos, mas optou por revelar que a gripe A foi “um embuste” criado pela OMS e que o número de cesarianas em Portugal é “uma vergonha”.
Um dos subscritores da polémica afirmação sobre o “racionamento dos medicamentos”, Miguel Oliveira da Silva, foi um dos convidados pelo Diário Económico para uma conferência sobre o Serviço Nacional de Saúde. O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida estava a comentar os aspetos éticos no acesso aos fármacos quando derivou para outros temas ‘quentes’ do setor.
Aproveitando o tema dos medicamentos, Miguel Oliveira da Silva afirmou que a gripe A, cujo medo de uma pandemia dominou as atenções há poucos anos, foi “uma mentira, um embuste criado pela Organização Mundial de Saúde”, um organismo que, disse, é “completamente dominado pelas farmacêuticas”.
Quanto à saúde em Portugal, o presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida criticou o “comércio” existente nos partos, quando confrontado com o elevado número de cesarianas realizadas no país, que chegam a corresponder a 65,7 por cento dos partos no setor privado: “é uma vergonha. A isto chama-se comércio, chama-se desonestidade”.

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