quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A raiz de todos os males


Foi Cavaco Silva enquanto primeiro ministro permitiu o desbaratar de fundos europeus em obras faraónicas e inúteis, desde piscinas e pavilhões desportivos sem utentes, ao desnecessário Centro Cultural de Belém. Foi o seu ministroFerreira do Amaral que hipotecou o estado no negócio da Ponte Vasco da Gama.

Foi António Guterres, que decidiu esbanjar centenas de milhões de euros na construção de dez estádios de futebol. Foi também no seu tempo que se construiu o Parque das Nações, o negócio imobiliário mais ruinoso para o estado em toda a história de Portugal.

Foi mais tarde, já com Durão Barroso e o seu ministro da defesa Paulo Portas, que ocorreu o caso de corrupção na compra de submarinos a uma empresa alemã.

Mas o descalabro maior ainda estava para chegar. Os mandatos de José Sócratesficarão para a história como aqueles em que os socialistas entregaram os principais negócios de estado ao grande capital. Concederam-se privilégios sem fim à EDP e aos seus parceiros das energias renováveis; celebraram-se os mais ruinosos contratos de parceria público-privada, com todos os lucros garantidos aos concessionários, correndo o estado todos os riscos. O seu ministro Teixeira dos Santosnacionalizou e assumiu todos os prejuízos do BPN.

Finalmente, chegou Passos Coelho, que prometeu não aumentar impostos nem tocar nos subsídios, mas quando assumiu o poder, fez exactamente o contrário. Vitor Gaspar farta-se de fazer disparates que não pára de subir taxas de imposto. A colecta diminui, a dívida pública cresce, a economia soçobra.


Agora digo eu CA, ontem um povo que conquistou o mundo, hoje um povo que lhe falta qualquer coisa entre as pernas. Talvez coma em excesso frangos de aviário.    

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