BPN - O maior escândalo financeiro da história de Portugal
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Urgente
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Tudo bons rapazes
Agora sol na rua a fim de me melhorar a disposição, me reconciliar com a vida.
Passa uma senhora de saco de compras: não estamos assim tão mal, ainda compramos coisas, que injusto tanta queixa, tanto lamento.
Isto é internacional, meu caro, internacional e nós, estúpidos, culpamos logo os governos.
Quem nos dá este solzinho, quem é? E de graça. Eles a trabalharem para nós, a trabalharem, a trabalharem e a gente, mal agradecidos, protestamos.
Deixam de ser ministros e a sua vida um horror, suportado em estoico silêncio. Veja-se, por exemplo, o senhor Mexia, o senhor Dias Loureiro, o senhor Jorge Coelho, coitados. Não há um único que não esteja na franja da miséria. Um único. Mais aqueles rapazes generosos, que, não sendo ministros, deram o litro pelo País e só por orgulho não estendem a mão à caridade.
O senhor Rui Pedro Soares, os senhores Penedos pai e filho, que isto da bondade as vezes é hereditário, dúzias deles.
Tenham o sentido da realidade, portugueses, sejam gratos, sejam honestos, reconheçam o que eles sofreram, o que sofrem. Uns sacrificados, uns Cristos, que pecado feio, a ingratidão.
O senhor Vale e Azevedo, outro santo, bem o exprimiu em Londres. O senhor Carlos Cruz, outro santo, bem o explicou em livros. E nós, por pura maldade, teimamos em não entender. Claro que há povos ainda piores do que o nosso: os islandeses, por exemplo, que se atrevem a
meter os beneméritos em tribunal.
Pelo menos nesse ponto, vá lá, sobra-nos um resto de humanidade, de respeito.
Um pozinho de consideração por almas eleitas, que Deus acolherá decerto, com especial ternura, na amplidão imensa do Seu seio.
Já o estou a ver:
- Senta-te aqui ao meu lado ó Loureiro
- Senta-te aqui ao meu lado ó Duarte Lima
- Senta-te aqui ao meu lado ó Azevedo
que é o mínimo que se pode fazer por esses Padres Américos, pela nossa interminável lista de bem-aventurados, banqueiros, coitadinhos, gestores que o céu lhes dê saúde e boa sorte e demais penitentes de coração puro, espíritos de eleição, seguidores escrupulosos do Evangelho. E com a bandeirinha nacional na lapela, os patriotas, e com a arraia miúda no coração. E melhoram-nos obrigando-nos a sacrifícios purificadores, aproximando-nos dos banquetes de bem-aventuranças da Eternidade.
As empresas fecham, os desempregados aumentam, os impostos crescem, penhoram casas, automóveis, o ar que respiramos e a maltosa incapaz de enxergar a capacidade purificadora destas medidas. Reformas ridículas, ordenados mínimos irrisórios, subsídios de cacaracá? Talvez. Mas passaremos sem dificuldade o buraco da agulha enquanto os Loureiros todos abdicam, por amor ao próximo, de uma Eternidade feliz. A transcendência deste acto dá-me vontade de ajoelhar à sua frente. Dá-me vontade?
Ajoelho à sua frente indigno de lhes desapertar as correias dos sapatos.
Vale e Azevedo para os Jerónimos, já!
Loureiro para o Panteão já!
Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já!
Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão feia. Para a Batalha.
Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de pacotilha com que os livros de História nos enganaram.
Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara.
Haja sentido das proporções, haja espírito de medida, haja respeito.
Estátuas equestres para todos, veneração nacional. Esta mania tacanha de perseguir o senhor Oliveira e Costa: libertem-no.
Esta pouca vergonha contra os poucos que estão presos, os quase nenhuns que estão presos como provou o senhor Vale e Azevedo, como provou o senhor
Carlos Cruz, hedionda perseguição pessoal com fins inconfessáveis.
Admitam-no. E voltem a pôr o senhor Dias Loureiro no
Conselho de Estado, de onde o obrigaram, por maldade e inveja, a sair.
Quero o senhor Mexia no Terreiro do Paço, no lugar D. José que, aliás, era um pateta.
Quero outro mártir qualquer, tanto faz, no lugar do
Marquês de Pombal, esse tirano. Acabem com a pouca vergonha dos Sindicatos. Acabem com as manifestações, as greves, os protestos, por favor deixem de pecar.
Como pedia o doutor João das Regras, olhai, olhai bem, mas vêde. E tereis mais fominha e, em consequência, mais Paraíso. Agradeçam este solzinho.
Agradeçam a Linha Branca.
Agradeçam a sopa e a peçazita de fruta do jantar.
Abaixo o Bem-Estar.
Vocês falam em crise mas as actrizes das telenovelas continuam a aumentar o peito: onde é que está a crise, então? Não gostam de olhar aquelas generosas abundâncias que uns violadores de sepulturas, com a
alcunha de cirurgiões plásticos, vos oferecem ao olhinho guloso? Não comem carne mas podem comer lábios da grossura de bifes do lombo e transformar as caras das mulheres em tenebrosas máscaras de Carnaval.
Para isso já há dinheiro, não é? E vocês a queixarem-se sem vergonha, e vocês cartazes, cortejos, berros. Proíbam-se os lamentos injustos.
Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade, a Academia Francesa.
Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto.
Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar?
O resto são coisas insignificantes: desemprego, preços a dispararem, não haver com que pagar ao médico e à farmácia, ninharias. Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem? Da mesma forma
que os processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e beijando-nos uns aos outros com os bifes das bocas seremos,
como é nossa obrigação, felizes.
(crónica satírica de António Lobo Antunes, in Visão Abril 2012)
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Imaginem
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta.
Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha.
Imaginem que o faziam por consciência.
Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos.
Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
Imaginem as pensões que se podiam actualizar.Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal.Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir emdez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podia ser se o fizéssemos.Imaginem que país será se não o fizermos...... Enviem a todos os vossos amigos.
Pode ser que se crie uma corrente de indignação e desencadeie uma petição à AR!!
sábado, 22 de setembro de 2012
A arte de amar
A ARTE DE AMAR
Será o amor uma arte? Se o
for, então exige conhecimentos e esforço. Ou será o amor é uma sensação
agradável, que por acaso experimentamos, algo que “nos acontece” se tivemos
sorte? Partamos do princípio que parte da primeira premissa, embora não haja
duvida que a maioria das pessoas hoje em dia acredita nesta última.
Não é que as pessoas pensem
que o amor não é importante. Elas estão sequiosas de amor; veem inúmeros filmes
sobre histórias de amor felizes e infelizes, ouvem centenas de canções
”lamechas” sobre amor – e contudo quase ninguém acredita que é preciso aprender
seja o que for sobre o amor.
Esta estranha atitude
baseia-se em diversas premissas que, isoladas ou em conjunto, tendem a
confirma-la. A maioria das pessoas encara o problema do amor como uma questão
de se ser amado, e não de amar, da capacidade de amar. Daí que, para elas, o
problema consinta em como ser amado, como ser amável. Para atingir este
objetivo seguem diversos caminhos. Um deles, que é utilizado sobretudo por
homens, é ter sucesso, ser tão poderoso e rico quanto o permite os limites
sociais do seu estrato. Outro, usado sobretudo por mulheres, é tornar-se
atraente, cultivando o corpo, o vestuário, etc.. Outros meios de se tornar
atraente, e que é usado tanto por homens como por mulheres, são o cultivo de
boas maneiras e conversas interessantes, o ser útil, modesto e inofensivo.
Muitos dos meios usados para se ter sucesso, para” fazer amigos e influenciar
pessoas”. Na verdade, o que a maior parte das pessoas da nossa cultura entende
como ser amável é uma mistura de ser popular e ser atraente.
Uma segunda premissa por
trás da atitude que defende que não há nada aprender sobre o amor é a suposição
que o problema do amor é o problema de um objeto,
e não o problema de uma faculdade. As pessoas que amar é simples, mas que
encontrar o objeto do amor certo – ou ser amado pela pessoa certa – é o mais
difícil. Esta atitude tem diversas razões, que estão enraizadas no
desenvolvimento da sociedade moderna. Uma das razões é a grande mudança que
teve lugar no seculo xx em relação à do “objeto amor”. Na época vitoriana, como
em muitas culturas tradicionais, o amor era raramente visto como uma
experiencia pessoal espontânea que poderia, posteriormente, conduzir ao casamento.
O casamento era regulado pela convenção – quer pelas famílias de cada um, quer
por um casamenteiro, ou mesmo com a ajuda de qualquer intermediário; era
resolvido tendo em conta questões sociais, e o amor era suposto desenvolver-se
quando o casamento estivesse consumado.
Para as gerações mais recentes, o conceito de
amor romântico tornou-se, no Ocidente, quase universal. Nos Estados Unidos,
embora as preocupações sociais não tenham desaparecido totalmente, as pessoas
estão, na sua maioria, à procura do “amor romântico”, da experiencia pessoal de
amor que conduz ao casamento. Este novo conceito de liberdade no amor deve ter
contribuído para o aumento da importância do objeto do amor em relação à sua função.
Intimamente relacionada com
este fator está outra característica da cultura contemporânea. Toda a nossa
cultura se baseia no apetite pelo consumo, na ideia de um comércio mutuamente favorável.
A felicidade do homem moderno consiste no encanto de olhar para as montras, e
de comprar tudo o que possa, a pronto ou aprestações. E ele olha para as pessoas
de um modo semelhante. Para um homem, uma mulher atraente (e para uma mulher,
um homem atraente) é um premio a conquistar. “Atraente” normalmente significa alguém
que possui um conjunto apreciável de qualidade que são populares e estão em
alta no mercado da personalidade. O que torna uma pessoa especificamente atraente,
tanto física como mentalmente depende da moda da época. Nos anos 20, uma mulher
que fumasse e bebesse, que fosse ao mesmo tempos dura e sensual, era
considerada atraente; hoje em dia a moda exige mais domesticidade e mais pudor.
No final do seculo XIX e o início
do seculo XX um homem tinha de ser agressivo e ambicioso, enquanto hoje em dia
tem que ser sociável e tolerante, para ser considerado um “produto” atraente.
De qualquer modo, a paixão desenvolve-se normalmente apenas em relação aos
produtos humanos que estão ao nosso alcance comercial. Se eu quiser fazer
negocio, o objetivo deve ser desejável do ponto de vista do seu valor social, e
ao mesmo tempo deve desejar-me a mim, tendo em conta as minhas qualidade e potencialidades,
visíveis e ocultas. Assim sendo, duas pessoas apaixonam-se quando sentem que
descobriram o melhor produto disponível no mercado, tendo em conta as
limitações do seu próprio valor comercial. Tal como acontece na compra de
imoveis, são muitas vezes as potencialidades ocultas a ser desenvolvidas que
têm um grande peso neste negócio. Numa cultura na qual prevalece uma orientação
comercial, e na qual o sucesso que as relações amorosas sigam os mesmo padrões
que regem o mercado comercial e o mercado de trabalho.
O terceiro erro que nos leva
a presumir que não há nada a aprender sobre o amor tem a ver com o facto de se confundir
experiencia inicial de se apaixonar com o estado permanente de estar
apaixonado. Quando duas pessoas que não se conheciam – e no fundo todos somos
desconhecidos – de repente deixam abater a barreira que os separava e se sente
próximos, se sentem como se fossem um só, este momento de unidade é uma das
experiencias mais deliciosas e mais excitantes que existe. E é muito mais
espantoso e miraculosas param aqueles que tenham estado à parte isolados, sem
amor. O milagre da intimidade súbita é muitas vezes facilitada se tiver inicia
e for combinado com a atração e a consumação sexual. Contudo este tipo de amor
é, pela própria natureza, pouco duradouro.
As duas pessoas começam a
conhecer-se bem e a sua intimidade perde cada vez mais o seu caracter
miraculoso, até que os antagonismos, as desilusões e o tédio naturalmente
acabam com o pouco que resta da excitação inicial. Mas no princípio no
princípio elas não sabem disto; na verdade, tomam a intensidade da paixão, este
estar “louco” pelo outro, como prova da intensidade do seu amor, quando pode
ser uma prova da solidão em que antes viviam.
Esta atitude de que nada é
mais fácil do que amar tem continuado a ser a mais comum em relação ao amor,
apesar de haver muitas provas do contrário. Há poucas atividades ou empreendimentos
que comecem com esperanças e expectativas tão elevadas e que fracassem tão
frequentemente como o amor. Se isto se passasse com qualquer outra atividades
pessoas estariam ansiosas por descobrir as razões do fracasso e por aprender a
fazer melhor – ou, então desistir da atividade. Já que esta ultima alternativa
é impossível no caso do amor, parece que só há uma maneira de ultrapassar o
fracasso do amor – analisar as razões deste fracasso e estudar o significado do
amor.
O primeiro passo a dar é ter
consciência de que o amor é uma arte, tal como a vida é uma arte; se queremos
aprender a amar temos de fazer o que faríamos se quiséssemos aprender qualquer
arte, Como a música, a pintura, a carpintaria, ou a arte da medicina e da
engenharia. Que medidas são necessárias para aprender uma arte? O processo de
aprender uma arte pode ser dividido convenientemente em duas partes: uma, o
domínio da teoria, e a outra, o domínio da prática. Se quero aprender a arte da
medicina, devo primeiro conhecer os factos sobre o corpo humano e sobre as
diversas doenças. Ter todo este conhecimento teórico não significa que eu seja
competente na arte da medicina. Só serei um mestre desta arte depois de muita prática,
até que os resultados do meu conhecimento teórico e os resultados da minha prática
se transformem em uma só coisa – em intuição, a essência da mestria de qualquer
arte. Mas, para além de apender a teoria e a prática, é preciso um terceiro
elemento para se ser um mestre em qualquer arte- à mestria da arte deve ser o
mais elevado dos objetivos, e nada no mundo pode ser mais importante do que a
arte. Isto é verdade para a música, para a medicina, para a carpintaria – e
para o amor. E talvez esteja aqui a resposta para a questão de saber porque é
que as pessoas na nossa cultura estão tão pouco interessados em a prender esta
arte, apresar dos fracassos óbvios. Apesar de uma profunda carência de amor,
considera-se que quase tudo é mais importante do que o amor: o sucesso, o prestígio,
o dinheiro, o poder – quase toda a nossa energia é utilizada a aprender atingir
esses objetivos, e quase nenhuma é utilizada a aprender a arte de amar.
Será que apenas se considera
importante aprender aquilo que nos permitirá ganhar dinheiro ou prestigio, e
que o amor, que só tem “valor” para a alma, mas que, no sentido moderno, não
tem valor, é considerado um luxo com o qual não temos direito de gastar muita
energia?
Erich Fromm
Erich Fromm
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
"Superioridade moral"
"Superioridade moral"
Tenho vários bolgs, uns com pinturas minhas e este, com artigos meus ou que retiro das minhas leituras. Os meus blogs de pinturas chegaram a ter mais de duas mil visualizações num só mês, oriundas de varias partes do globo e em grande parte da Rússia.
Depois de ter colocado o texto o "O Homem Novo", desde esse dia as visualizações da Rússia desapareceram como por artes magicas. Provavelmente pela eliminação de todos os meus blogs.
Numa escola foi levada à pratica uma experiência, fazendo desta, uma "prisão", onde colocaram os alunos que eram considerados moralmente superiores, como guardas, os outros como prisioneiros. Passado algum tempo, os "guardas" exerciam actos de crueldade sobre os "prisioneiros" tais como, os obrigar a lavar as sanitas sem luvas, obrigando a simular sexo anal entres "prisioneiros", etc. O que levou a terminar com a experiência, e os responsáveis sem saber como explicar o sucedido.
Os cristãos torturaram e queimaram pessoas vivas, porque se achavam moralmente superiores. Idem, com Hitler que entre muitas barbaridades, exterminou cinco milhões de judeus. A superioridade moral de Stalin levou criação dos Golaks para os inimigos do povo. Onde prisioneiras/os e os filhos, muitas vezes feitos através de violações. Tinham o estatutos de escravos, e outras desumanidades e tinham de saudar, o facto de o camarada ser piedoso e os deixar viver, nas condições mais desumanas.
Poderia estar aquilo longas horas escrevendo sobre a dita superioridade moral, que afinal, não passa de uma grande pequenez e uma inferioridade moral de meter medo.
O poder corrompe e todo o poder se acha com superioridade moral. Só somos livres quando nos livrar-mos de todo tipo de paixões, quaisquer que elas sejam, Ídolos, Mitos ou Deuses.
PS: Coincidência ou não. o meu Facebook que constava nos blogs, também foi apagado.
Tenho vários bolgs, uns com pinturas minhas e este, com artigos meus ou que retiro das minhas leituras. Os meus blogs de pinturas chegaram a ter mais de duas mil visualizações num só mês, oriundas de varias partes do globo e em grande parte da Rússia.
Depois de ter colocado o texto o "O Homem Novo", desde esse dia as visualizações da Rússia desapareceram como por artes magicas. Provavelmente pela eliminação de todos os meus blogs.
Numa escola foi levada à pratica uma experiência, fazendo desta, uma "prisão", onde colocaram os alunos que eram considerados moralmente superiores, como guardas, os outros como prisioneiros. Passado algum tempo, os "guardas" exerciam actos de crueldade sobre os "prisioneiros" tais como, os obrigar a lavar as sanitas sem luvas, obrigando a simular sexo anal entres "prisioneiros", etc. O que levou a terminar com a experiência, e os responsáveis sem saber como explicar o sucedido.
Os cristãos torturaram e queimaram pessoas vivas, porque se achavam moralmente superiores. Idem, com Hitler que entre muitas barbaridades, exterminou cinco milhões de judeus. A superioridade moral de Stalin levou criação dos Golaks para os inimigos do povo. Onde prisioneiras/os e os filhos, muitas vezes feitos através de violações. Tinham o estatutos de escravos, e outras desumanidades e tinham de saudar, o facto de o camarada ser piedoso e os deixar viver, nas condições mais desumanas.
Poderia estar aquilo longas horas escrevendo sobre a dita superioridade moral, que afinal, não passa de uma grande pequenez e uma inferioridade moral de meter medo.
O poder corrompe e todo o poder se acha com superioridade moral. Só somos livres quando nos livrar-mos de todo tipo de paixões, quaisquer que elas sejam, Ídolos, Mitos ou Deuses.
PS: Coincidência ou não. o meu Facebook que constava nos blogs, também foi apagado.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
PROTESTO HUMANÍSTICO
Protesto
humanístico
Marx, tal como Maimonides e constatando com outros
ensinamentos cristãos e judaicos – não tem como postulado uma solução escatológica;
a discrepância entre o Homem e a Natureza mante-se, mas o domínio da
necessidade, tanto quanto possível, é controlado pelos Homens: «Mas continua
sempre a substituir o domínio da necessidade» O objetivo é «esse
desenvolvimento do poder do Homem que é um fim em si mesmo, o verdadeiro reino
da liberdade». A perspetival de Maimonides de que « a preocupação de todo o
mundo será a de conhecer o Senhor» corresponde em Marx ao desenvolvimento do
poder humano como finalidade».
Ter e Ser como duas formas diferentes de
exigência encontram-se no centro das ideias de Marx sobre a emergência no novo
Homem. Com eles Marx passa dos conceitos económicos para os psicológicos, que
são, como vimos da discussão sobre o Antigo e o Novo Testamentos e em Eckhart,
ao mesmo tempo conceitos «religiosos» fundamentais. Marx escreveu. «A
propriedade privada tornou-nos tão estúpidos e parciais que só sentimos um objetivo
como nosso quando o temos, quando ele existe para nós sob a forma de um capital
ou quando o comemos, bebemos, gastamos, abitamos, em resumo, quando de algum
modo o utilizamos. Portanto, todos os sentidos físicos e intelectuais foram substituídos
através da alienação de todos eles ao TER. Foi necessário que o ser humano se
visse reduzido a esta pobreza absoluta para ser capaz de gerar todo o bem-estar
interior» (no conceito de ter ver Hess em Einundzwanzig Bogen).
O conceito de Marx sobre o TER e o SER está sintetizado nesta
frase. «Quanto menos fores e quando menos expressares a tua vida – mais terás e
maior será a tua vida alienada. Tudo aquilo que o economista te retirar em vida
e em humanidade, é-te restituído sobre forma de dinheiro e bem-estar.»
O «sentido de posse» a que Marx aqui se refere é precisamente
Ao mesmo «ego ilimitado» de que nos fala Eckhart, o apego ás coisas a ao
próprio ego. Marx refere-se ao modo de
ter existência mas não o faz em relação à posse como tal, nem à propriedade
inalienada. O objetivo não é o luxo e o bem-estar como não é a pobreza; com
efeito ambos (luxo e pobreza) constituem vícios para Marx. A carência total é a
condição necessária para o bem-estar interior de cada um.
Em que consiste, afinal este ato de gerar? É a exposição ativa
e não alienada da nossa capacidade em relação aos nossos objetivos. Marx
continua: «todas as relações humanas como o mundo – Ver, ouvir, cheirar,
provar, trocar, observar, sentir, desejar, agir, amar – em resumo, todos os
agentes da sua individualidade são, na sua Acão objetiva (a sua Acão em relação
aos objetivos) a apropriação do objetivo em si, da sua realidade humana.» Esta
é a forma de apropriação do modo ser, não a do modo ter. Marx expressou esta
forma de atividade não alienada na seguinte passagem.
Assumamos que o homem é o homem, e que a sua relação com o
mundo é humana, que o maior pode apenas ser trocado por amor, a confiança por
confiança, etc. Se quisermos apreciar arte, termos de ter uma cultura
artística, se pretendermos influenciar outra pessoa, teremos de possuir
capacidade de a estimular e de produzir nela um efeito encorajador, cada tipo
de relação do homem com o homem ou com a Natureza terá de ter um a expressão
especifica que corresponda ao objetivo do seu desejo, da sua vida individual
autentica. E amarmos sem evocar o amor em troca, por exemplo, se não formos
capazes de, através da manifestação do nosso amor, nos tornarmos uma pessoa
amada, então o nosso amor é impotente e só nos fará sofrer.
Mas as ideias de Marx depressa foram pervertidas, talvez
porque ele viveu com cem anos de avanço em relação ao nosso tempo. Tanto que
ele e Engels consideraram que o capitalismo tinha atingido o limite da suas
possibilidades e, portanto, que estava à beira da revolução. Mas estavam
complemente enganados, como Engels viria a formar após a morte de Marx. Eles
tinham transmitido os seus ensinamentos mesmo no auge do desenvolvimento
capitalista e não previram que iriam ser necessários mais do que cem anos até
ao declínio do capitalismo e até que a sua crise se iniciasse. Foi uma necessidade
histórica que o conceito anticapitalista, propagado no ponto mais alto do capitalismo.
Fosse ele completamente desvirtuado se é que este pretendia ter algum sucesso.
E foi precisamente o que aconteceu.
Os social-democratas
do ocidente e os seus fortes oponentes comunistas, dentro e fora da união
soviética, transformaram o socialismo num conceito meramente economicista, cujo
objetivo era o máximo consumo, a máxima utilização das maquinas, khruschev, com
o se conceito Goulash, e o seu modo
simplório, deixou que a verdade viesse à
superfície: o objetivo do socialismo era dar a toda a população o mesmo prazer
do consumo que o capitalismo oferecia a uma minoria, a burguesia. Tanto o socialismo como o
comunismo tiveram como base o conceito burguês do materialismo. Algumas frases
dos primeiros escritos de Marx (foram considerados erros do «Jovem» Marx) foram recitadas de foram tão ritualística
como as palavras dos evangelhos são repetidas no ocidente.
Erick Fromm
domingo, 16 de setembro de 2012
ALTERAR A SUA REALIDADE (liberdade
pessoal)
Não pode ser verdadeiramente livre
se as interação com o Universo forem pessoais, porque uma pessoa é um conjunto
limitado. Se ficar dentro do conjunto, o mesmo acontecerá à sua consciência.
Hoje comece a agir como se a sua influência chegasse a todo o lado. Um dos espetáculos
mais comuns na India, ou em qualquer locar do Oriente, costumavam ser os
monges, com túnicas cor de açafrão, a meditar antes do amanhecer. Muitas outras
pessoas (ente as quais a minha avó e a minha mãe) levantam-se a essas mesma hora
matutina e dirigem-se ao templo para rezar. A finalidade desta prática é
encontrarem-se com o dia antes de este começar: Encontra-se com o dia antes que
ele começar significa que estamos presentes quando nasce. Abrimo-nos a uma
possibilidade. Dado que ainda há acontecimentos, o dia recém-nascido é aberto,
fresco e novo. Pode transformar-se no que quer que seja. Os monges que meditam
e as pessoas que rezam querem juntar a sua influência de consciência naquele
momento crítico, como se estivessem presente para o início da vida de um bebé.
Hoje, pode fazer a mesma coisa.
Levante-se à hora habitual – em termos ideais, deveria fazer exercício aos
primeiros alvores, sentado, mas pode faze-lo deitado na cama. Entes de se
levantar – e deixe que a sua mente contemple o dia que tem pela frente. De início.
É provável que se aperceba dos resultados do hábito. Ver-se-á a realizar a rotina
habitual no trabalho, os deveres quotidianos relacionados com a sua família e
outras obrigações.
Depois é provável que se aperceba
de resíduos de ontem: o projeto que não terminou, o prazo que se aproxima, um
diferendo não resolvido. Em seguida, é provável que assista ao regresso das
preocupações, o que quer que, nesse momento, esteja suspenso sobre a sua
cabeça.
Deixe que tudo isso entre e saia
da consciência à vontade. Tenha presente que quer que este emaranhado de
imagens e palavras se esfume. De qualquer forma, o seu ego via encarregar-se
destas questões habituais. Continue a olhar para o dia que tem pela frente, que
não tem nada que ver com imagens ou pensamentos dado que se acabou de nascer.
Obtenha uma sensação dele; tente pô-la de acordo com o seu ser.
Ao fim de alguns momentos, verificará
que a sua mente tem menos vontade de saltar da cama. Andará cá e lá numa
consciência nublosa – isto significa que entrou um pouco mais abaixo da camada superior
da agitação menta. (No entanto, não adormeça de novo. Quando surgir o entorpecimento,
regresse à sua vontade de se encontrar com o dia.)
Neste ponto descobrirá que, em vez
de imagens, a sua mente s insere num novo ritmo de sentimentos. Este estado é
mais difícil de descrever do que as imagens ou vozes. É como um sentimento de
como as coisas vão ser, ou um sensação de estar preparado para oque quer que
venha. Não espere nada espetacular: não estou a falar de premonições e
portentos. Está ater uma experiencia simples: o seu ser está a encontra-se com
o dia ao nível de incubação, onde os acontecimentos são sementes a preparar-se
para despontar: O seu único objetivo é estar ali. Não precisa de mudar nada;
não precisa de se ligar a julgamentos ou opiniões sobre o que pensa que deveria
desenrolar-se hoje: quando s e encontra como odia, junta a influencia da sua
consciência em silencia.
E para que serve isso? O efeito
ocorre a um nível subtil. É como estar ao lado da cama de uma criança enquanto
ela dorme. A sua presença é suficiente, sem palavras ou atos, para acalmar a
criança. Um dia precisa de começar num estado de calma, livre de resíduos e
torvelinhos da atividade de ontem: mas está também a acrescentara um nível
subtil de intenção ao encontrar-se como dia. Está a tencionar permitir que
avida se desenrole como pretender. Apareceu como espirito aberto e o coração
aberto.
Descrevi este exercício em pormenor
como forma de abrir o caminho que a sua mente pode seguir. Não vai dar consigo a
duplicar, exatamente, as fases que foram enumeradas, mas o exercício teve êxito
se tocar, mesmo que apenas brevemente, um dos seguintes estados de consciência.
·
Sente-se
novo. Este dia vai ser único.
·
Sente-se
em paz. Este dia vai ser resolver uma questão que lhe provoca stress.
·
Sente-se
em harmonia. Este dia vai estar isento de conflitos.
·
Sente-se
criativo. Este dia vai mostrar-lhe algo nunca antes visto.
·
Sente-se
carinhoso. Este dia vai apaziguar diferenças e incluir os que se sente
excluídos.
·
Sente-se
inteiro. Este dia vai fluir sem separação.
Agora foi apresentado ao mundo dos
momentos que antederam o amanhecer onde os santos e sábios têm trabalhado, de há
milhar de anos a esta parte. O que têm estado a fazer, e que agora o leitor
está a começar a fazer, é derramar a realidade sobre a terra. Está abrir um
canal na sua consciência através do qual a renovação, a paz. A harmonia, a
criatividade, o maior, e a inteireza têm a possibilidade de chegar até cá. Sem
alguém para ir ao encontro do dia, estas qualidades existem apenas dentro
daqueles indivíduos – ou, por vezes, não existem sequer. Tal como a chuva a
cair de um céu limpo, sua influência faz um a possibilidade se torne manifesta.
Deepak Chopra in o livro dos
segredos.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
O homem novo
O homem novo
A função da
nova sociedade é estimular o aparecimento de um Homem cuja estrutura de
caracter apresente as seguintes qualidades:
·
Desejar
abandonar todas as formas de ter para
poder ser plenamente.
·
Terá
a segurança, a noção de identidade e confiança assentes na convicção de que
cada um é; estará consciente das suas
necessidades, dos seus interesses, do amor e da solidariedade em relação ao
mundo que o rodeia, em substituição do desejo de ter, possuir, controlar o mundo, tornando-se, portanto escravos das
suas posses.
·
Aceitará
o facto de nada nem ninguém, fora de nós próprios, dará sentido à nossa vida
mas que a independência radical e o despojamento da avidez da posse das coisas,
poderem tornar-se a condição necessária para uma pela atividade devotada ao
afeto e á partilha. Estará
presente de corpo e alma onde quer que se encontre.
·
Terá
a alegria que nasce da dádiva e do carinho e não da acumulação e da exploração
dos outros. Sentirá
amor e respeito pela vida, em todas a sua formas de manifestação e de
conhecimento. Não pelas coisas e pelo poder, tudo isso estará morto. Apenas a
vida será sagrada assim como tudo o que faz parte do seu crescimento. Tentará
reduzir a avidez, o ódio, as ilusões, tanto quanto lhe for possível. Viverá sem venerar ídolos e sem ilusões,
porque terá atingido um estádio em que elas já não serão necessárias.
·
Desenvolverá
a capacidade de amar juntamente com a possibilidade de apreciar, de forma
critica e não emocional, um pensamento. Perderá
o narcisismo, aceitando as limitações drásticas inerentes à sua existência
humana. Fará
do nosso crescimento total e do dos nossos semelhantes o objectivo supremo da
vida.Saberá
que a disciplina e o respeito pela realidade são absolutamente necessários para
obtenção deste objectivo.
·
Saberá
também que não é saudável qualquer crescimento que não ocorra ao nível da estrutura,
mas reconhecerá a diferença entra a «estrutura» como atributo da vida e a
«ordem» como atributo da não-vida, ou seja da morte. Desenvolverá
a imaginação, não como fuga das situações insuportáveis, mas como antecipação
de possibilidade reais, como um meio de afastar essas situações nocivas. Não
desiludirá os outros, mas não se deixará igualmente desiludir por eles; poderão
chamar-lhe inocente mas não ingénuo.
·
Conhecer-se-á
a si próprio, não apenas ao nível do ego que lhe é familiar mas também do ego
mais profundo, ainda que tendo uma noção algo vaga desses conhecimentos. Sentirá
a unidade com a vida que só é possível quando se desiste de conquistar a
Natureza, de a sujeitar, explorar e violara de forma destrutiva, optando por
compreende-la e estabelecer com ela a cooperação. Obterá
a liberdade não arbitraria como possibilidade de ser ele próprio, não um feixe
de desejos ávidos, mas uma estrutura equilibrada que a cada momento é
confrontada com a alternativa do crescimento ou da quer da vida ou da morte.
·
Saberá
que o mal e a destrutividade são necessárias consequências do fracasso do
crescimento. Terá
consciência de que só alguns atingiram a perfeição em todas estas qualidades,
mas que não possuir a «ambição» de ter esse conhecimento como objectivo, é
apenas mais um a forma de avidez do ter.Saberá
que a felicidade, no processo de continuo crescimento de vida, seja qual for o ponto
que o destino nos permitir atingir, a fim de viver tão plenamente quanto
possível, é de tal modo satisfatório que
a preocupação com o que poderíamos ou
não ir a fazer, é uma questão que tem poucas hipóteses de se colocar.
Será necessário:
· Resolver
a questão de como manter o modo industrial de produção sem a sua centralização
total, isto é sem terminar no fascismo à moda antiga ou, com maiores
probabilidades ainda, «no fascismo de expressão sorridente». Aliar
um planeamento de «economia livre de mercado», que se torne totalmente
fictícia. Abandonar
o objectivo de crescimento ilimitado, optando pelo crescimento selectivo para não
correr o risco de catástrofe económica.
·
Criar
condições de trabalho e um espirito generalizado em que as motivações efetivas
não sejam apenas os estímulos materiais, mas outras satisfações de ordem
psicológica.
·
Levar
mais longe o progresso cientifico e, ao mesmo tempo. Evitar que ele se torne um
perigo para a espécie humana através da sua utilização pratica.
·
Criar
as condições necessárias para que, nas experiencia dos indivíduos, predomine o
bem-estar e a alegria e não a satisfação dp máximo prazer.
·
Oferecer
a todos um segurança básica que não os torne dependentes da máquina burocrática
para o seu próprio sustento.
·
Renovar
as possibilidades de iniciativa individual na vida diária, mais do que nos negócios
(onde, aliás, elas já não existam)
·
(…)
Os projetos com objetivos gerais
deste tipo, tais como «socialização dos meios de produção» acabaram por
tornar-se referências socialistas e comunistas, camuflando a ausência do
socialismo. As expressões «ditadura do proletariado» ou «uma elite intelectual»
não são menos obscuras e enganosas do que o conceito de «economia de mercado»
ou ainda o de nações «livres». Os primeiros socialistas e comunistas, entre
eles Marx e Lenine, não tinham, planos concretos para uma sociedade socialista
ou comunista; esta foi a grande fraqueza do socialismo.
(…)
(Erick From in Ter ou Ser.)
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